29 de junho de 2019

Ciência e ufologia

Durante muito tempo, a ufologia foi vista como um delírio, fruto de mentes ferteis, maneiras que algumas pessoas encontraram para suprir suas necessidades de atenção, ou para que alguns espertos lucrassem com o desejo de muitos, em acreditar que não estamos sós!

Foram muitas décadas de ridicularização, aqueles que se atreviam a tocar no assunto, eram mal vistos e colocados à margem do que é considerado padrão e real! São públicos, alguns casos, onde pessoas perdiam até mesmo seus empregos pelo simples fato de tocarem no assunto. Durante um período, era difícil até mesmo entrevistar algumas pessoas que tinham bons relatos de experiências e avistamentos...havia a vergonha, o preconceito e a perseguição!

Mais adiante, quando alguns conhecimentos científicos começaram a se tornar mais populares e principalmente quando grandes cientistas começaram a falar mais abertamente em ufologia, alguns tabus começaram a cair. Haviam programas de televisão e rádio que abordavam o assunto de forma mais séria e imparcial, com pessoas já um pouco mais preparadas para falar sobre o assunto! 

Com esse novo cenário de possibilidades, os estudos ufológicos, aos poucos, acabou por se difundir mais popularmente e as pessoas, de forma geral, não tinham mais tanto medo ou mesmo ressalvas em relatar experiências! É claro que isso também trouxe à tona, milhões de estórias abusivas de alguns, que apenas queriam o seus 15 minutos de fama...todo mundo passou a ter uma história a relatar e já começava a ficar bem difícil distinguir o que era fato, da ficção! Por outro lado, muitos daqueles que se dedicavam a esses estudos, também viram nessa maior abertura, uma grande oportunidade de encontrar o “seu lugar ao Sol”.

Dezenas de livros sobre o assunto começaram a ser lançados semanalmente, alguns com conteúdos surpreendentes e pesquisas sérias e outros que apenas seguiam a nova tendência, autores que apenas se preocupavam em “surfar essa nova onda”. Valia dizer quase qualquer coisa...afirmações vazias e muita retórica, praticamente sem nenhuma validação científica, ou mesmo preocupação para com o que já sabíamos naquele momento! A vezes parecia que quanto mais absurdo, melhor!!

Depois começaram a surgir revistas especializadas, inicialmente traziam além de casos e impressões pessoais de seus autores e editores, conteúdos que remetiam à pesquisas e casos internacionais também! Agora, as pessoas supostamente contatadas e ou que tinham alguma experiência anômala para contar, haviam encontrado um nicho onde poderiam falar mais abertamente! 

Mas ainda estávamos apenas arranhando a superfície! Havia muito senso comum impregnado nos relatos e nas próprias pesquisas ufológicas em si! Cientistas de renome, davam suas opiniões, mas de forma muito rasa e velada, ainda havia, como hoje ainda há, muito preconceito para com a temática e durante longos anos, aqueles que se atreviam a falar mais abertamente, eram simplesmente deixados de lado, alguns perderam inclusive suas carreiras acadêmicas por conta disso!

O interessante, é que hoje sabemos, que ainda nesse momento, empresas multinacionais de aviação civil, já possuíam protocolos específicos para lidar com o fenômeno...aliado a isso, governos também já há muito tempo, haviam desenvolvido não apenas protocolos, mas grupos e agências especializadas, para lidar com os fenômenos em si e também com a opinião pública! Era comum por exemplo, falar em equipamentos simples e mesmo os mais complexos, como explicação para tais fenômenos.

Mas a população de forma geral, não era mais tão ignorante assim...havia muito mais referências e conteúdos disponíveis, para que pudessem, mesmo que de forma simples e rasa, distinguir o que haviam presenciado, das contextualizações apresentadas por agências e governos!

Então algo ocorreu que mudaria para sempre a humanidade no que diz respeito à informação!

A internet começava a ser popularizada e agora o globo não apenas começava a estar muito mais conectado, como com o tempo, espaços específicos começaram a ser criados, justamente para dar voz à ufologia e todos os seus casos! No início, eram poucos e concluimos hoje, que talvez mais sérios...porque hoje o que vemos, é um desserviço à ufologia...muita informação, muita manipulação da informação, vale absolutamente tudo para se ter atenção e frequência de visualizações, que acaba por literalmente gerar lucro.

O que antes era uma ferramenta importantíssima de pesquisa e conexão, agora se tornou uma “terra” podre de conceitos vazios e manipuladores. Softwares de edição e composição de fotos e vídeos, foram ficando cada vez mais avançados e fáceis de utilizar...todos os dias surgiam centenas, pra não dizer milhares de arquivos...em sua grande maioria produzidos intencionalmente para manipular as pessoas, que aos poucos pareciam querer substituir seus anseios mais profundos e pessoais, pela ufologia!

Aliás essa é uma crítica que fazemos todos os dias! A ufologia vem se tornando uma espécie de pseudo nova religião. Muitos que estavam descontentes com suas filosofias retóricas religiosas, passaram a ver na ufologia, uma oportunidade de expor seus pensamentos, ideais e ideias, sem a menor preocupação com dogmas religiosos ou mesmo contextualizações mais restritivas! É óbvio que notando esse crescente interesse, muitos ufólogos começaram a alimentar muitos conceitos paralelos e a trazer para a ufologia, alguns fatores provenientes de filosofias religiosas ou de pesudo ciências.

Hoje é comum atrelar os estudos ufológicos, por exemplo, com o espiritismo, astrologia, meta física, misticismo, fatores paranormais...vale qualquer associação para deixar as pessoas mais confortáveis e para suprir seus anseios, demandas e desejos!

A ufologia então, ao menos sob nosso ponto de vista, passou novamente a ser vista como motivo de escárnio. Parece mesmo ter se tornado um nicho para pessoas que alimentadas por crenças, pudessem expor suas frustrações pessoais, através de estórias das mais absurdas possíveis! São mulheres grávidas de extraterrestres, pessoas que diziam morar com eles em suas casas, alguns contam que todos os dias eles aparecem para jantar em suas casas...realmente os delírios mais complexos e infundados começaram a se infiltrar nos estudos ufológicos e cada vez mais, a prática em si desses estudos foi sendo distorcida, alterada e, ridicularizada! Tornou-se um legítimo vale tudo!

Então como, em um campo tão fértil para delírios, fake news e manipulação de informações, podemos atrelar a ufologia com as ciências?

Infelizmente, além do que já foi dito e ou relatado acima, sobre o cenário ufológico, seus aproveitadores e contexto social, também temos que lidar com o imediatismo das pessoas pós modernas, por assim dizer. Tudo é para ontem! Então para preencher o vazio deixado pelas dúvidas e incertezas e para subverter as lacunas de conhecimentos que ainda temos que preencher, de forma geral, as pessoas topam qualquer teoria, seja ela embasada ou não!

É justamente aí que entram as ciências, não como um fator determinante, até porque a própria, ainda está muito longe de responder muitas de nossas questões, inclusive as mais primordiais! Contudo,  só podemos concluir que seja o caminho mais honesto e sincero que temos para seguir! Claro que temos a convicção e certeza de que é realmente um caminho muitas vezes frio e desconcertante...nem sempre supre nossos desejos e demandas, as vezes parece mesmo ir por um caminho justamente oposto a isso! 

Todos nós temos o direito de acreditar no que quisermos, mas isso por si só, não altera ou cria fatos em si! Muitas vezes os caminhos científicos são muito mais lentos e frios, não atendem ao imediatismo social vigente hoje, que já quer responder a tudo que ainda não sabemos ou compreendemos com as facilidades apresentadas pela ficção, por exemplo! A ciência não visa preencher essas lacunas que ainda existem, com qualquer fator, apenas para suprir o desejo imediato de algumas pessoas, não visa nos deixar mais confortáveis para com as nossas dúvidas e anseios, ao menos não através do senso comum!

Esse é também e inclusive, um dos motivos para termos criado esse grupo, aqui temos físicos, astrônomos, matemáticos, advogados, biólogos, químicos, empresários, astrofísico, cosmólogo, cientistas da computação...todos com um só objetivo em mente: Utilizar-se da ciência, para validar conceitos e derivações ufológicas.

É claro que esse é um caminho muito mais longo e por vezes árduo, para não dizer decepcionante, possivelmente estamos usualmente lidando com fatores, que estão inclusive à frente de nossos próprios conceitos e conhecimentos científicos. Mas esse fator em si, nos leva não apenas a ver a urgência de um maior desenvolvimento das ciências, como também de disseminar conhecimentos científicos!

Muitos membros, diariamente nos questionam o fato de falarmos, abordarmos e apresentarmos muito mais materiais científicos que puramente ufológicos. Bom, isso é realmente um fato! Pensamos que a melhor maneira para que consigamos mais informações e conhecimentos acerca de tudo que está ao nosso redor, inclusive fatores ufológicos, é nos debruçarmos e aprendermos mais com as ciências! Principalmente porque quanto mais soubermos, menos seremos levados a cair em armadilhas ufológicas que pressupõe e muitas vezes distorcem, o que já sabemos cientificamente!

É claro e óbvio, que o que sabemos hoje, pode ser completamente alterado amanhã, jamais devem haver dogmas dentro dos campos científicos de estudos! Mas algumas falácias ufológicas são tão absurdas, que ficam claramente desmistificadas quando temos uma maior compreensão das ciências!

Não conseguimos pensar em um caminho mais justo e honesto para compreendermos a nós mesmos, nossos contextos sociais, fenômenos anômalos, sejam eles intra atmosféricos ou extra atmosféricos, que as ciências! Pensamos que, quanto mais formos capazes de saber, mais preparados estaremos para lidar com o desconhecido.

Esse é o real e mais intenso motivo, pelo qual somos grandes disseminadores de conhecimentos e conceitos científicos, mesmo estando inseridos em contextos ufológicos! Sob a nossa perspectiva, compreender a si mesmos e também as possibilidades cósmicas, não passa pelo que queremos, pelo que acreditamos, não nos valemos de nossos anseios, desejos e demandas, mas sim das ciências! Como já dito, muitas vezes é um caminho frio, distante e longo, mas é também muito mais honesto para com as nossas capacidades atuais de compreensão!

Como podemos falar em possibilidades cósmicas de existências extraterrestres, se não formos capazes de conhecer melhor o nosso próprio mundo, tudo que o cerca e as forças e mecânicas que o regem?

Temos notado claramente, que além das dúvidas mais comuns sobre aspectos científicos, as pessoas mesmo que lentamente, começam a ver que as ciências podem e devem também ser um caminho para que a ufologia, passe a ser vista ao menos com um crédito maior!

Não valem mais apenas relatos vazios e muitas vezes absurdos, as pessoas querem validações, fontes mais confiáveis, se possível, provas ou ao menos indícios da existência de outros seres inteligentes “de fora”. Esse é o caminho que posso concluir, ser o mais justo para com a ufologia!

Além das entrevistas e do ato de se colher depoimentos, queremos in loco, tentar fazer medições de possíveis campos magnéticos, eletromagnéticos, radioativos, amostras biológicas, químicas...termos pessoas especializadas para analisar fotos e vídeos, de forma isenta, imparcial! Não queremos acreditar, queremos saber!! Essa é a nossa meta e um dos nossos lemas!

Disseminar cada vez mais conhecimentos científicos, justamente para estarmos mais embasados e prontos, para lidar com fatores ufológicos. Essa é a ligação que fazemos entre Ufologia e Ciência!

Sabemos claramente que isso por si só, pode também ser um fator limitador, já que, se nossas premissas se baseiam em ciências e fatos, vamos lidar com o que é considerado oficial, o que pode ser corroborado e demonstrado claramente, sem subterfúgios retóricos ou meramente filosóficos! Mas esse é o caminho que resolvemos escolher, essa é a premissa básica de nossos estudos ufológicos!



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A 'Cidade Perdida' do Maciço da Atlântida poderia revelar como a vida sobrevive nos mundos aquáticos escuros e alienígenas

Lua de Saturno Enceladus em luz infravermelha, verde e ultravioleta.
Crédito: Kevin Gill / Flickr

No meio do Oceano Atlântico, uma montanha submarina é pontilhada de chaminés que vomitam água quente e minerais das profundezas.

Esse grupo de chaminés, coletivamente chamado de "Cidade Perdida", está repleto de vida - e os cientistas acreditam que o que os alimenta também pode alimentar a vida em outras partes do universo, disse William Brazelton, biólogo da Universidade de Utah. ) durante uma palestra na Conferência de Ciências Astrobiológicas de 2019.

O que é esse processo?

Chamada de serpentinização , "é o processo pelo qual a bonita rocha verde se transforma na feia rocha negra", disse Brazelton. Quando a olivina verde, a rocha que compõe o manto da Terra, é exposta à água, reage com as moléculas de hidrogênio e oxigênio da água e libera hidrogênio gasoso de alta energia. Este gás é ótimo combustível para micróbios.

"É a coisa mais próxima que você pode chegar a um almoço grátis no universo", disse Brazelton ao Live Science. "Você faz uma pedra molhada e você consegue comida."

Micróbios da Cidade Perdida

Em setembro passado, Brazelton e sua equipe fizeram um cruzeiro no "R / V Atlantis" para a Cidade Perdida, que fica na montanha subaquática chamada Atlantis Massif.

"A cidade perdida é o mais claro, mais dramático e belo exemplo de uma chaminé hidrotérmica que não parece ser movida a magma ", disse ele.

Esta metrópole microbiana ainda é um pouco de quebra-cabeça para os cientistas.
As fontes hidrotermais da Cidade Perdida.
Crédito: IFE, URI-IAO, UW, partido da ciência Cidade Perdida e NOAA.

"Em comparação com outros locais da Terra onde a serpentinização está ocorrendo, a Cidade Perdida parece ser a que tem a mais rica vida microbiana", disse ele. Mas "não é óbvio o porquê". Para responder a essa pergunta, durante a última expedição, a equipe de Brazelton enviou um veículo operado remotamente (ROV) para coletar amostras de fluido das aberturas, que estão analisando atualmente.

Os cientistas esperam entender melhor como a serpentinização potencializa a vida e quais organismos são a espécie-chave. É provável que uma ou duas espécies-chave que ajudem o resto da comunidade microbiana sobrevivam, disse ele.

Quando os pesquisadores tentam criar exatamente as mesmas condições da Cidade Perdida no laboratório, eles sempre ficam aquém. A cidade tem áreas de alto pH e alta temperatura, que, de acordo com os resultados do laboratório, "pode ​​ser veneno para toda a vida". No entanto, a vida lá parece ter encontrado um caminho.

Chaminés das profundezas

Quando as fontes hidrotermais foram descobertas no final dos anos 70, os astrobiólogos estavam excitados, disse Brazelton. Isso porque "representou um segundo tipo de energia para a vida". Planetas que podem não ter grande acesso à luz solar ainda podem abrigar vida, disse ele.

Nos anos que se seguiram, os cientistas encontraram evidências de que outros mundos aquáticos, como a sexta maior lua de Saturno - Enceladus - têm fontes hidrotermais semelhantes. A maioria desses mundos aquáticos, ao contrário do nosso planeta, provavelmente não tem magma suficiente para abastecer essas chaminés, disse ele. Mas eles têm os ingredientes necessários para a ocorrência da serpentinização - esses mundos são compostos das mesmas rochas de ferro encontradas no manto da Terra e são cercadas por água, ele acrescentou.

"Temos boas pistas sobre o que [esses mundos da água] são feitos", disse Marc Neveu, pesquisador do Centro de Vôo Espacial Goddard da Nasa, que não participou da palestra, mas que estuda Enceladus.

É definitivamente possível que a serpentinização esteja alimentando fontes hidrotermais nesses distantes mundos aquáticos, disse Neveu à Live Science. No entanto, essas aberturas podem não se assemelhar às chaminés da Terra, disse ele.

Se esse é o caso, nosso mundo alienígena e os micróbios que vivem nele podem não imitar exatamente outros mundos alienígenas.


Exploradores do fundo do mar descobriram uma extensão fantástica de fontes hidrotermais sob o Golfo da Califórnia.

Cientistas franceses afirmam ter criado hidrogênio metálico

Os cientistas há muito especulam que no coração de uma gigante de gás, as leis da física material passam por algumas mudanças radicais. Nestes tipos de ambientes de extrema pressão, o gás hidrogênio é comprimido ao ponto de se tornar um metal. Por anos, os cientistas têm procurado uma maneira de criar hidrogênio metálico sinteticamente por causa das infinitas aplicações que ele ofereceria.

No momento, a única maneira conhecida de fazer isso é comprimir átomos de hidrogênio usando uma bigorna de diamante até que eles mudem de estado. E depois de décadas de tentativas (e 80 anos desde que foi teorizado pela primeira vez), uma equipe de cientistas franceses pode ter finalmente criado hidrogênio metálico em um ambiente de laboratório. Embora haja muito ceticismo, há muitos na comunidade científica que acreditam que essa última afirmação pode ser verdadeira.

O estudo que descreveu seu experimento, intitulado " Observação de uma transição de fase de primeira ordem para o metal hidrogênio perto de 425 GPa ", apareceu recentemente no servidor de pré-impressão arXiv. A equipe foi composta por Paul Dumas, Paul Loubeyre, e Florent Occelli, três pesquisadores da Divisão de aplicações militares (DAM) nas Energias Alternativas franceses e da Comissão de Energia Atómica ea Synchrotron SOLEIL centro de pesquisa.
Este corte ilustra um modelo do interior de Júpiter, com um núcleo rochoso coberto por uma camada profunda de hidrogênio metálico líquido. Crédito: Kelvinsong / Wikimedia Commons

Como indicam em seu estudo, é indiscutível que “o hidrogênio metálico deveria existir” graças às regras do confinamento quântico. Especificamente, eles indicam que, se os elétrons de qualquer material forem restritos o suficiente em seu movimento, o que é conhecido como o “fechamento do gap” acabará ocorrendo. Em suma, qualquer material isolante (como o oxigênio) deve ser capaz de se tornar um metal condutor se estiver suficientemente pressurizado.

Eles também explicam como dois avanços tornaram seu experimento possível. O primeiro tem a ver com a configuração de bigorna de diamante que eles usaram, onde as pontas de diamante eram em forma de toróide - um toro com um buraco no meio (como um donut) - em vez de plano. Isso permitiu que a equipe fosse capaz de ultrapassar o limite de pressão anterior estabelecido por outras bigornas de diamante (400 GPa) e chegar a 600 Gpa.

O segundo envolveu um novo tipo de espectrômetro infravermelho que a equipe de pesquisa projetou na instalação Synchrotron SOLEIL, o que lhes permitiu medir a amostra. Uma vez que sua amostra de hidrogênio atingiu pressões de 425 GPa e temperaturas de 80 K (-193 ° C; -316 ° F), eles relataram que começaram a absorver toda a radiação infravermelha, indicando que haviam "fechado o gap".

Esses resultados atraíram sua parcela de críticas e ceticismo, em grande parte porque alegações anteriores, segundo as quais o hidrogênio metálico teria sido criado, provaram ser falsas ou inconclusivas. Além disso, este último estudo ainda não foi revisado por pares e seu experimento foi validado por outros físicos.
Vista aérea da instalação Síncrotron SOLEIL. Fonte: C. Kermarrec / Synchrotron SOLEIL

No entanto, a equipe francesa e seus resultados experimentais têm alguns aliados poderosos. Uma pessoa é Maddury Somayazulu , professor associado de pesquisa no Laboratório Nacional Argonne, que não esteve envolvido neste estudo. Como ele disse em uma entrevista com o Gizmodo :

“Eu acho que isso é realmente uma descoberta digna do prêmio Nobel. Sempre foi, mas isso provavelmente representa um dos trabalhos mais limpos e abrangentes de hidrogênio puro. ”

Somayazulu também expressou que conhece muito bem o principal autor do estudo, Paul Dumas, e que Dumas é um "cientista incrivelmente cuidadoso e sistemático". Outro físico que falou positivamente sobre este último experimento é Alexander Goncharov , cientista da equipe do Instituto Carnegie. para o Laboratório Geofísico da Science .

Em 2017 , ele expressou dúvidas quando uma equipe de pesquisa do Laboratório Lyman de Física da Universidade de Harvard afirmou ter criado hidrogênio metálico usando um processo similar. Mas como Goncharov contou ao Gizmodo sobre este último experimento:

“Eu acho que o artigo contém algumas boas evidências sobre o fechamento do gap de hidrogênio. Algumas interpretações estão incorretas e alguns dados podem ser melhores, mas eu geralmente acredito que isso é válido ”.
Top: imagens microscópicas das etapas do experimento 2017 de Dias e Silvera. Crédito: Isaac Silvera; Inferior: As imagens de palco fornecidas por Dumas (et al.), A imagem central mostrando a formação de hidrogênio metálico. Crédito: Loubeyre et al (arXiv 2019)

Como material sintético, o hidrogênio metálico também teria infinitas aplicações. Primeiramente, acredita-se que ele tenha propriedades supercondutoras à temperatura ambiente e seja metaestável (o que significa que ele reterá sua solidez quando for trazido de volta à pressão normal). Essas propriedades tornariam incrivelmente útil quando se trata da revolução que já está em andamento na eletrônica.

Também seria uma benção para os cientistas envolvidos em pesquisa e física de alta energia, como o que está sendo atualmente conduzido no CERN. Além de tudo isso, permitiria aos astrofísicos, pela primeira vez, estudar como são as condições no interior dos planetas gigantes sem realmente precisar despachar sondas para explorá-los.

A este respeito, o hidrogênio metálico é muito parecido com a fusão a frio. Dadas as imensas recompensas, qualquer um que alega ter conseguido isso naturalmente enfrentará algumas questões difíceis. Tudo o que podemos fazer é esperar que os últimos experimentos tenham sido bem-sucedidos e celebrar ou esperar pela próxima tentativa.


Expandindo referencis:



Pesquisadores construíram um jato de plasma que pode tocar coisas, como um sabre de luz minúsculo

(Fu et ai., Applied Physics Letters, 2019)

Nada diz bem-vindo ao futuro como ter sua ferida consertada por um minúsculo sabre de luz. Pode parecer selvagem no começo, mas é basicamente o que um novo avanço da tecnologia de plasma agora está prometendo.

Esse desenvolvimento empolgante significa que poderemos em breve comercializar jatos de plasma a baixa pressão (APPJs) que operam ao ar livre, prometendo uma nova era em tratamentos médicos.

Engenheiros da Universidade de Ciência e Tecnologia Eletrônica da China descobriram uma maneira de liberar um fluxo de íons gerados por micro-ondas, estendendo-se o suficiente para tocar nas superfícies próximas.

Se você não tem certeza do que é pressão atmosférica plasma , as partes mais importantes estão no nome.

Ao contrário das correntes direcionadas de partículas carregadas que só podem ser produzidas em vácuo ou sob intensas pressões, este plasma é feito de gotas supersônicas de gás estável, ou "balas de plasma", que não requerem uma pressão específica.

Há uma variedade de maneiras pelas quais elas podem ser produzidas, como por exemplo, partículas excitantes com diferentes correntes ou radiação eletromagnética de baixa freqüência - como microondas. Mas todas essas balas podem ser bombeadas a temperaturas bastante benignas, emprestando-as a uma variedade de aplicações sensíveis ao calor que poderiam usar fluxos de íons.

Engenheiros podem usar pacotes de pequenos APPJs para ionizar superfícies de materiais , por exemplo. Os médicos também poderiam usá-los para esterilizar feridas, limpar dentes e até mesmo ajudar a coagular o sangue .

"Com o desenvolvimento de jatos de plasma de baixa temperatura, as aplicações de plasmas usados ​​em campos biomédicos seriam estendidas para uso não apenas como uma faca cirúrgica, mas também para o tratamento da pele, esterilização e terapia do câncer", diz o engenheiro Wenjie Fu .

Há apenas um pequeno problema. Até agora, esses jatos de plasma tendiam a sofrer de uma limitação frustrante - para estabilizar seu fluxo, você precisaria de um tubo polarizado feito de um material como o quartzo.

Isso seria como enrolar um sabre de luz em um tubo de plástico transparente para mantê-lo contido: não totalmente prático ou desejável.

Para acabar com esse contêiner de tubo sem elevar a temperatura do jato, os pesquisadores descartaram os tipos de guias de micro-ondas de outros dispositivos usados ​​para gerar o plasma e se voltaram para uma estrutura do tipo de cabo coaxial .

Ajustando as distâncias entre os elementos condutores nas linhas, eles poderiam aumentar a densidade do campo elétrico das microondas sem adicionar energia.

Alguns ajustes críticos no final desse sistema de transmissão coaxial também permitiram que eles canalizassem um gás ao redor do lado de fora e o plasma no centro, permitindo que eles abandonassem o tubo de quartzo e ainda sintonizassem as características do gás.

O resultado é uma corrente de plasma exposta e dirigida que pode matar micróbios e coagular o sangue, e é fria o suficiente para tocar; ou pode ser incinerado para incinerar carne (para fins cirúrgicos).
(Fu et ai., Applied Physics Letters, 2019)

Ainda é cedo para esse tipo de tecnologia médica, mas com a prova de conceito agora parecendo sólida, uma versão comercial de tal 'bisturi leve' poderia estar nas mãos do seu médico num futuro não muito distante.

Esta pesquisa foi publicada na Applied Physics Letters .

AI simula o universo e nem mesmo seus criadores sabem como é tão preciso

(NASA / CXC / PSU / L. Townsley e outros / UKIRT // JPL-Caltech)

Pela primeira vez, os cientistas usaram inteligência artificial para criar simulações tridimensionais complexas do Universo. É chamado de Modelo de Deslocamento de Densidade Profunda, ou D 3 M, e é tão rápido e tão preciso que os astrofísicos que o projetaram nem sabem como ele faz o que faz.

O que faz é simular com precisão o modo como a gravidade molda o Universo ao longo de bilhões de anos. Cada simulação leva apenas 30 milissegundos - em comparação com os minutos que leva a outras simulações.

E, ainda mais fascinante, o D 3 M aprendeu com as 8.000 simulações de treinamento que a equipe alimentou - vastamente extrapolando e superando-as, capaz de ajustar parâmetros nos quais não havia sequer sido treinado.

"É como ensinar software de reconhecimento de imagens com muitas fotos de gatos e cachorros, mas então é capaz de reconhecer elefantes", disse a astrofísica Shirley Ho, do Instituto Flatiron, e da Universidade Carnegie Mellon.

"Ninguém sabe como isso acontece, e é um grande mistério a ser resolvido."

Observações do Universo ao nosso redor podem fornecer muitas informações sobre sua evolução, mas há limites para o que podemos ver. É por isso que as simulações podem ser muito úteis.

Ao executar simulações que produzem resultados que correspondem às nossas observações, bem como simulações que não o fazem, os cientistas podem descobrir os cenários com maior probabilidade de produzir o universo em que vivemos.

Mas a complexidade da história do nosso Universo faz com que tais simulações sejam computacionalmente onerosas, o que significa que elas demoram a correr. Um único estudo poderia exigir milhares de simulações para obter dados estatísticos úteis.

É aí que entra o D 3 M, desenvolvido por uma equipe internacional de astrofísicos computacionais. Calcula como, ao longo de 13,8 bilhões de anos (a idade do Universo), a gravidade movimenta bilhões de partículas no espaço.

Se fôssemos simular esse movimento de partículas com software não alimentado por AI, poderia levar até 300 horas de computação para uma única simulação altamente precisa; Você também pode fazê-lo em apenas alguns minutos, mas a precisão vai sofrer muito.

Para superar esse problema, a equipe de pesquisa decidiu desenvolver uma rede neural para executar as simulações e treinou D 3 M, alimentando-a com 8.000 simulações diferentes de um modelo com a maior precisão produzida até o momento.

Uma vez que o treinamento do D 3 M estivesse completo e o AI estivesse funcionando com precisão, ele estava pronto para fazer um teste. Os pesquisadores pediram para simular um universo-em-um-caixa em torno de 600 milhões de anos-luz por lado.

Para avaliar sua saída, a equipe também executou a mesma simulação com o método dolorosamente lento de centenas de horas e o método que leva apenas alguns minutos. Como esperado, o método lento produziu o resultado mais preciso, enquanto o rápido produziu um erro relativo de 9,3%.

D 3 M explodiu todos os métodos rápidos anteriores da água. Realizou sua simulação em apenas 30 milissegundos e, comparado ao modelo lento, mas super-preciso, teve apenas um erro relativo de 2,8.

Ainda mais impressionante, embora tivesse sido treinado apenas em um único conjunto de parâmetros, a rede neural poderia prever a formação da estrutura do Universo simulado com base em outros parâmetros em que não havia sido treinado - por exemplo, se a quantidade de matéria escura foi variado.

Isso significa que a inteligência artificial pode ter uma flexibilidade que a torna adequada a várias tarefas de simulação - embora antes disso aconteça, a equipe espera descobrir exatamente como conseguiu fazer o que faz.

"Podemos ser um playground interessante para um aprendiz de máquina usar para ver por que esse modelo extrapola tão bem, por que extrapola para elefantes em vez de apenas reconhecer cães e gatos", disse Ho .

"É uma via de mão dupla entre ciência e aprendizado profundo."


Fonte - Science Alert

Uma comparação da precisão de dois modelos do universo. O novo modelo (à esquerda), apelidado de D3M, é mais rápido e preciso do que um método existente (à direita) chamado de teoria de perturbação de segunda ordem, ou 2LPT. As cores representam o erro médio de deslocamento em milhões de anos-luz para cada ponto na grade em relação a um modelo de alta precisão (embora muito mais lento).S. He et al. / Anais da Academia Nacional de Ciências de 2019

A mais recente imagem incrivelmente bela de Júpiter capturada por Juno

Há algo sobre Júpiter que hipnotiza aqueles que olham para ele. É intrincado, nuvens deslumbrantes são uma representação visual das leis da natureza que é difícil de se afastar. E mesmo que a espaçonave Juno esteja em Júpiter há quase três anos e forneça milhares de imagens das nuvens coloridas e agitadas da gigante do gás, parece que não conseguimos satisfazer nosso apetite.

Kevin M. Gill é engenheiro de software no Jet Propulsion Laboratory da NASA. Kevin criou esta bela imagem de Júpiter em quatro imagens tiradas pelo JunoCam Imager da sonda Juno. As imagens de Juno foram capturadas em alturas entre 8600 e 18600 km (5400 e 8600 milhas) acima dos topos de nuvens de Júpiter, durante o 20º passe científico de Juno em 29 de maio de 2019.
A órbita de Juno em torno de Júpiter será altamente elíptica, pois enfrenta os poderosos cinturões de radiação de Júpiter. Imagem: NASA / JPL

Parte da missão de Juno a Júpiter é centrada em torno de JunoCam. O JunoCam não faz parte da instrumentação científica da espaçonave. Em vez disso, foi incluído apenas para nós, pessoas comuns, para que pudéssemos admirar Júpiter. A NASA publica todas as imagens cruas da JunoCam em seu site e convida as pessoas a processá-las para criar uma vasta coleção de belas imagens.

Este não é o primeiro crack de Kevin nas imagens da JunoCam. Em sua página no flickr , há muitas outras imagens lindas. Não apenas de Júpiter, mas de todos os tipos de objetos no espaço.
A Grande Mancha Vermelha. <Clique para ampliar> Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / SwRI / MSSS / Kevin M. Gill
Outra imagem linda de Júpiter. NASA / JPL-Caltech / SwRI / MSSS / Kevin M. Gill
Mais gostoso Jupiter. Crédito de imagem: NASA / JPL-Caltech / SwRI / MSSS / Kevin M. Gill
Uma imagem impressionante de alguns dos detalhes nas nuvens de Júpiter. Crédito de imagem: NASA / JPL-Caltech / SwRI / MSSS / Kevin M. Gill
Nem todo o trabalho de Kevin está em Júpiter. Como ele trabalha para a NASA, ele cria imagens de todos os tipos de objetos no espaço. Esta é a lua de Saturno que Helene criou com imagens capturadas pela sonda Cassini. Crédito de imagem: NASA / JPL-Caltech / SSI / CICLOPS / Kevin M. Gill


28 de junho de 2019

UFOs permanecem esquivos apesar das décadas de estudo

Em 2014 e 2015, pilotos da Marinha dos EUA relataram vários avistamentos de OVNIs durante as manobras de treinamento.
Crédito: Histórico de direitos autorais 2019

Em julho, a Mutual UFO Network (MUFON) celebra 50 anos de investigação e promoção de pesquisas sobre o fenômeno dos objetos voadores não identificados. A organização baseada em ciência, voluntária e sem fins lucrativos, tem se esforçado desde 1969 para encontrar respostas sobre veículos desconcertantes de origem desconhecida.

Com sede em Irvine, Califórnia, a MUFON faz seu credo claro em seu site: "Nosso objetivo é ser o refúgio das mentes inquisitivas", buscando respostas para a pergunta mais antiga: "Estamos sozinhos no universo?" A resposta, muito simplesmente, é não, se você tem relatos de OVNIs para compartilhar, aspirações de investigador de OVNIs, ou se quer treinar e se juntar à nossa equipe de investigação, MUFON está aqui para você. a verdade?"

Depois de cinco décadas, houve alguma dificuldade científica em estudar os OVNIs? Estamos nos aproximando da verdade que talvez esteja lá fora?

Jan Harzan é o diretor executivo da MUFON, ocupando esse cargo desde agosto de 2013.

"Eu vi essas naves. Eu sei que são reais", disse ele à Space.com. "Eu não posso te dizer de onde eles são. Eu não sei se eles são nossos ou pertencem a outra pessoa ou o que seja. Mas eles são tecnologia avançada ."

O mundo precisa entender os OVNIs, disse Harzan. "Isso é real. Temos que colocar os dados e compartilhá-los. Temos mais de 100.000 casos de OVNIs em nossos arquivos ... e está crescendo. Atualmente, temos mais de 500 investigadores de campo certificados do MUFON em todo o mundo que saem e olham para cada um. um desses casos ", disse ele.

O MUFON Science Review Board (SRB) é formado por cientistas com formação em física, química, geologia e engenharia elétrica. Sua experiência profissional inclui a NASA, a Lockheed Martin, a Northrop Grumman, o Laboratório Nacional Lawrence Livermore e o programa espacial nacional da França, o CNES. O SRB analisa os melhores casos do ano para identificar os casos mais fortes que não podem ser identificados como qualquer objeto conhecido.
UFOs relatados assumem todas as formas e tamanhos.
Crédito: UK National Archives avistamentos gráfico, por volta de 1969

Grande salto

Assumir que a estranheza no céu representa uma visita alienígena é um grande salto. Mas quem sabe?

Quase 34% dos relatórios que chegam ao Mufon podem ser identificados, sejam aviões, lançamentos de foguetes, satélites , acontecimentos astronômicos - até mesmo lanternas chinesas (pequenos balões de ar quente feitos de papel) ou o número crescente de drones militares, policiais e cidadãos. todas as formas e tamanhos. Por exemplo, o Projeto Loon, do Google, que usa balões de alta velocidade para levar internet Wi-Fi para áreas rurais, tem repetidamente levantado relatórios sobre OVNIs.

Está se tornando mais difícil eliminar e identificar OVNIs "reais", admitiu Harzan.

"Mas, por outro lado, quando você lê alguns dos relatórios - nós chamamos de 5%, um de 20 - que são observações incríveis por pessoas muito articuladas e confiáveis", ele disse, "você recebe cerca de 5% dos casos que são tão sólidas. "

Crenças antigas

Harzan disse que o obstáculo número 1 para o avanço como civilização está se apegando a crenças antigas. Nossa ciência é capaz de entender o que os OVNIs realmente representam?

"Temos que ser capazes de deixar de lado algumas crenças antigas, porque talvez a maneira como pensamos que o universo funciona não é como ele realmente funciona", disse Harzan. "Eu pessoalmente acredito que estes são seres extraterrestres que têm física avançada que nós ainda não entendemos. E uma vez que fazemos, estaremos lá fazendo a mesma coisa que eles estão fazendo. Estamos provavelmente a 20 ou 30 anos de distância de ser os alienígenas ".

Serviço valioso

"Acho que a melhor maneira de caracterizar o MUFON é dizer que é uma igreja ampla", disse Nick Pope, ex-investigador de UFOs do Ministério da Defesa do Reino Unido.

"Como é o caso da comunidade ufológica como um todo, os membros do MUFON têm uma gama de visões diferentes sobre o mistério e, embora unidos por um interesse comum, são um grupo diverso", disse ele à Space.com.

Foi observado que, como se encontra em outros grupos ufológicos e na ampla comunidade ufológica , o Mufon teve suas disputas e disputas. "Nada disso diminui o fato de que eles fornecem um serviço valioso para testemunhas de OVNIs, com investigadores de campo observando os avistamentos, às vezes inventando uma explicação convencional e outras vezes simplesmente dando testemunhas perplexas com quem se envolver", disse ele.

Quanto a uma verdadeira pesquisa científica sobre OVNIs, "MUFON está claramente em desvantagem", disse Pope, "dado que a maioria de seus membros não é cientista".

Mas ele não acha que isso seja necessariamente um problema.

"Enquanto o lado de pesquisa do trabalho do MUFON precisa ser científico para ter credibilidade, eu não acho que isso se aplique tanto ao dia-a-dia de investigar avistamentos de OVNIs ", disse Pope. A metodologia investigativa pode ser comparada ao modelo usado em investigações criminais, com entrevistas sendo feitas, evidências sendo coletadas e pistas e descobertas confirmadas, disse ele.

"Aconselhamento científico deve ser buscado quando necessário - por exemplo, se uma amostra de solo precisa ser checada para radioatividade", disse Pope.

"Mas não é preciso ser um cientista, ou mesmo adotar uma metodologia científica, entrevistar uma testemunha, cruzar informações com informações sobre rotas de voo e descobrir, digamos, que no momento e local de um determinado avistamento de OVNIs, o dirigível da Goodyear estava na área ", acrescentou. "O ponto principal aqui é que eu não acho que devemos ficar muito presos em saber se o MUFON como um todo é ou não suficientemente científico".

Olhando para frente, Pope disse que o MUFON só vai ser tão bom quanto as pessoas nele. "Assim, ele precisa garantir que possa atrair pessoas capacitadas e capazes, retê-las e identificar e promover o melhor de seus funcionários em posições de liderança. E tudo isso precisa ser feito sem que a organização se torne excessivamente burocrática. É um grande desafio. , e eu desejo a eles bem ", disse ele.

Investigador cético

"O MUFON proclama sua dedicação ao método científico em investigações de OVNIs, mas raramente faz jus a esse ideal", disse Robert Sheaffer, um importante investigador cético de OVNIs.

Em 1987, o MUFON adotou fortemente fotos duvidosas sobre OVNIs e fez contato com as reivindicações em Gulf Breeze, Flórida, apesar de dois dos principais investigadores do MUFON considerarem as fotos falsas e terem descoberto uma farsa. Posteriormente, o diretor do MUFON na época expulsou a dupla da organização e negou o relatório.

"A publicidade das fotos do Gulf Breeze foi muito boa para o MUFON, trazendo muitos novos membros. Mas este escândalo levou muitos investigadores experientes a deixar o MUFON", disse Sheaffer.

O Simpósio MUFON de 2017 em Las Vegas parece ter sido um ponto de virada no desencadeamento de mais uma rodada de demissões de sérios pesquisadores de OVNIs, disse Sheaffer. "Painéis no encontro do MUFON foram amplamente vistos como 'malucos', especialmente com o tema louco de um 'programa espacial secreto' gigante encontrando alienígenas ", disse ele.

Por fim, a Sheaffer apontou para o MUFON trabalhar com os produtores da série de TV "Hangar 1", que estreou em 2014 no The History Channel, fornecendo casos dos arquivos da organização.

"A série tem sido quase universalmente criticada por investigadores de OVNIs por sua abordagem sensacionalista", disse Sheaffer. "No entanto, também tem sido extremamente bem sucedido em trazer pessoas para o MUFON".

James Oberg, um dos principais divulgadores e intérpretes de eventos de exploração espacial, também mantém um olhar cético sobre as contas de OVNIs e as alegações de avistamento.

"Em minha pesquisa sobre vários eventos espaciais / mísseis que deram origem a espetaculares histórias de OVNIs, confiei e confiei no diligente trabalho de cronistas do passado e tento expressar gratidão a eles", disse Oberg. "Esses resultados de pesquisa são dedicados às legiões de cronistas mundiais não anônimos e frequentemente anônimos de 'relatos de OVNIs' e outras observações anômalas que muitas vezes caem nas rachaduras da atenção científica."

Oberg disse que essas pessoas, numeradas aos milhares, trabalharam incansavelmente por décadas para capturar informações que não querem que sejam perdidas para sempre, na esperança de que algum dia isso possa ser importante para entender os OVNIs.

"Sem eles, a maior parte teria desaparecido da consciência humana", enfatizou Oberg. Talvez as explicações oferecidas não estejam precisamente alinhadas com suas próprias expectativas, disse ele, "mas elas são sinceramente oferecidas em cumprimento de suas maiores esperanças de que, algum dia, alguém tiraria verdadeiras lições de seus esforços e, mantendo fé nelas, mostraria seus trabalhos não foram em vão ".

Você pode encontrar mais informações sobre o MUFON no site da organização .

Fonte - LiveScience


27 de junho de 2019

A missão da NASA TESS encontra seu menor planeta

Os três planetas descobertos no sistema L98-59 pela Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) da NASA são comparados a Marte e Terra em ordem crescente de tamanho nesta ilustração. Crédito: Goddard Space Flight Center da NASA

O Satélite de Pesquisa de Exoplaneta (TESS) Transiting da NASA descobriu um mundo entre os tamanhos de Marte e Terra, orbitando uma estrela próxima, brilhante e fresca. O planeta, chamado L 98-59b, marca o menor dos descobertos pela TESS até hoje.

Dois outros mundos orbitam a mesma estrela. Embora os tamanhos de todos os três planetas sejam conhecidos, estudos adicionais com outros telescópios serão necessários para determinar se eles têm atmosferas e, em caso afirmativo, quais gases estão presentes. Os mundos L 98-59 quase dobram o número de pequenos exoplanetas - isto é, planetas além do nosso sistema solar - que têm o melhor potencial para esse tipo de acompanhamento.

"A descoberta é uma grande realização científica e de engenharia para a TESS", disse Veselin Kostov, astrofísico do Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, e do Instituto SETI em Mountain View, Califórnia. "Para estudos atmosféricos de pequenos planetas, você precisa de órbitas curtas ao redor de estrelas brilhantes , mas esses planetas são difíceis de detectar. Esse sistema tem o potencial para estudos futuros fascinantes."

Um artigo sobre os resultados, liderado por Kostov, foi publicado na edição de 27 de junho do The Astronomical Journal e agora está disponível online.

O L 98-59b tem cerca de 80% do tamanho da Terra e cerca de 10% menor do que o recordista anterior descoberto pela TESS. Sua estrela hospedeira , L 98-59, é um anão M com cerca de um terço da massa do Sol e fica a cerca de 35 anos-luz de distância, na constelação do sul de Volans. Enquanto o L 98-59b é um recorde para o TESS, planetas ainda menores foram descobertos em dados coletados pelo satélite Kepler da NASA, incluindo o Kepler-37b, que é apenas 20% maior que a Lua.


O satélite de pesquisa de exoplaneta da NASA confirmou o menor planeta em seu catálogo até agora - um dos três descobertos em torno de uma estrela brilhante e próxima chamada L 98-59. Como mostrado nas ilustrações deste vídeo, todos poderiam ocupar a "zona de Vênus", o alcance das distâncias da estrela onde uma atmosfera semelhante a Vênus é possível. O planeta mais externo também tem o potencial para uma atmosfera parecida com Netuno.

Os outros dois mundos no sistema, L 98-59c e L 98-59d, estão respectivamente em torno de 1,4 e 1,6 vezes o tamanho da Terra. Todos os três foram descobertos pela TESS usando trânsitos, quedas periódicas no brilho da estrela causadas quando cada planeta passa em frente a ela.

A TESS monitora uma região de 24 por 96 graus do céu, chamada de setor, por 27 dias de cada vez. Quando o satélite terminar seu primeiro ano de observações em julho, o sistema L 98-59 terá aparecido em sete dos 13 setores que compõem o céu do sul. A equipe de Kostov espera que isso permita aos cientistas refinar o que é conhecido sobre os três planetas confirmados e procurar por mundos adicionais.

"Se você tem mais de um planeta orbitando em um sistema, eles podem interagir gravitacionalmente uns com os outros", disse Jonathan Brande, co-autor e astrofísico da Goddard e da Universidade de Maryland, em College Park. "A TESS observará L 98-59 em setores suficientes para detectar planetas com órbitas em torno de 100 dias. Mas se tivermos muita sorte, poderemos ver os efeitos gravitacionais de planetas não descobertos naqueles que conhecemos atualmente."

M anões como L 98-59 são responsáveis ​​por três quartos da população estelar da galáxia da Via Láctea. Mas elas não são maiores do que metade da massa do Sol e são muito mais frias, com temperaturas de superfície inferiores a 70% da da Sun. Outros exemplos incluem o TRAPPIST-1, que hospeda um sistema de sete planetas do tamanho da Terra, e o Proxima Centauri, nosso vizinho estelar mais próximo, que possui um planeta confirmado. Como essas pequenas e frias estrelas são tão comuns, os cientistas querem aprender mais sobre os sistemas planetários que se formam em torno deles.

L 98-59b, o mundo mais interno, orbita a cada 2,25 dias, ficando tão próximo da estrela que recebe até 22 vezes a quantidade de energia que a Terra recebe do Sol. O planeta do meio, L 98-59c, orbita a cada 3,7 dias e experimenta cerca de 11 vezes mais radiação que a Terra. L 98-59d, o planeta mais distante identificado no sistema até agora, orbita a cada 7,5 dias e é soprado com cerca de quatro vezes a energia radiante da Terra.

Nenhum dos planetas se encontra dentro da "zona habitável" da estrela, o alcance das distâncias da estrela onde a água líquida poderia existir em suas superfícies. No entanto, todos eles ocupam o que os cientistas chamam de zona de Vênus, uma gama de distâncias estelares onde um planeta com uma atmosfera inicial parecida com a Terra poderia experimentar um efeito estufa descontrolado que o transforma em uma atmosfera semelhante a Vênus. Baseado em seu tamanho, o terceiro planeta poderia ser um mundo rochoso parecido com Vênus ou um mais como Neptuno, com um pequeno núcleo rochoso encapsulado sob uma atmosfera profunda.

Um dos objetivos da TESS é construir um catálogo de planetas pequenos e rochosos em órbitas curtas em torno de estrelas muito brilhantes e próximas, para um estudo atmosférico pelo próximo Telescópio Espacial James Webb da NASA. Quatro dos mundos TRAPPIST-1 são os principais candidatos, e a equipe de Kostov sugere que os planetas L 98-59 também são.

A missão da TESS alimenta nosso desejo de entender de onde viemos e se estamos sozinhos no universo.

"Se víssemos o Sol de L 98-59, os trânsitos da Terra e de Vênus nos levariam a pensar que os planetas são quase idênticos, mas sabemos que eles não são", disse Joshua Schlieder, co-autor e astrofísico da Goddard. . "Ainda temos muitas dúvidas sobre por que a Terra se tornou habitável e Vênus não. Se pudermos encontrar e estudar exemplos similares em torno de outras estrelas, como L 98-59, poderemos potencialmente desvendar alguns desses segredos."

Mais informações: Veselin B. Kostov e outros, O Sistema L 98-59: Três planetas de tamanho terrestre que orbitam um Anão M nas proximidades, The Astronomical Journal (2019) -

Fonte - Phys.org

Pássaro três vezes maior que avestruz descoberto na caverna da Criméia

(Andrey Atuchin)

Uma descoberta surpresa em uma caverna da Criméia sugere que os primeiros europeus viveram ao lado de algumas das maiores aves já conhecidas, de acordo com uma nova pesquisa publicada no Journal of Vertebrate Paleontology.

Pensou-se anteriormente que tal gigantismo em aves só existiu nas ilhas de Madagascar e Nova Zelândia, assim como na Austrália. O espécime recém-descoberto, descoberto na caverna de Taurida, na costa norte do Mar Negro, sugere um pássaro tão gigante quanto o pássaro elefante de Madagascar ou o moa da Nova Zelândia. Pode ter sido uma fonte de carne, ossos, penas e casca de ovo para os primeiros humanos.

“Quando senti pela primeira vez o peso da ave cujo osso da coxa eu estava segurando na minha mão, achei que devia ser um fóssil de pássaro elefante malgaxe, porque nenhum pássaro deste tamanho jamais foi relatado na Europa. No entanto, a estrutura do osso inesperadamente contou uma história diferente ”, diz a principal autora, Dra. Nikita Zelenkov, da Academia Russa de Ciências

“Ainda não temos dados suficientes para dizer se ele está mais relacionado aos avestruzes ou a outras aves, mas estimamos que pesa cerca de 450 kg. Esse peso formidável é quase o dobro do maior moa, três vezes o maior pássaro vivo, o avestruz comum e quase o mesmo que um urso polar adulto ”.

É a primeira vez que um pássaro de tal tamanho foi relatado em qualquer lugar do hemisfério norte. Embora a espécie fosse previamente conhecida, ninguém jamais tentou calcular o tamanho desse animal. A ave não voadora , atribuída à espécie Pachystruthio dmanisensis , provavelmente tinha pelo menos 3,5 metros de altura e teria se elevado acima dos primeiros humanos. Pode ter sido sem voo, mas também foi rápido.

Enquanto as aves de elefantes eram prejudicadas pelo seu tamanho grande quando se tratava de velocidade, o fêmur do pássaro atual era relativamente longo e magro, sugerindo que era um corredor melhor. O fêmur é comparável aos modernos avestruzes, bem como a espécies menores de pássaros moa e terror. A velocidade pode ter sido essencial para a sobrevivência da ave. Ao lado de seus ossos, paleontólogos encontraram fósseis de carnívoros maciços altamente especializados da Idade do Gelo. Eles incluíam chitas gigantes, hienas gigantes e gatos com dentes de sabre, que eram capazes de caçar mamutes.

Outros fósseis descobertos ao lado do espécime, como o bisonte, ajudam a datá-lo de 1,5 a 2 milhões de anos atrás. Uma variedade semelhante de fósseis foi descoberta em um sítio arqueológico na cidade de Dmanisi, na Geórgia, o local de hominídeo mais antigo fora da África. Embora anteriormente negligenciada pela ciência, isso sugere que a ave gigante pode ter sido típica dos animais encontrados na época em que os primeiros homininos chegaram à Europa. Os autores sugerem que chegou à região do Mar Negro através do sul do Cáucaso e da Turquia.

A massa corporal da ave foi reconstruída usando cálculos de várias fórmulas, com base em medições do osso do fêmur. Aplicando estas fórmulas, a massa corporal da ave foi estimada em cerca de 450 kg. Tal gigantismo pode ter originalmente evoluído em resposta ao ambiente, que estava cada vez mais árido à medida que se aproximava a época do Pleistoceno. Animais com maior massa corporal têm menor demanda metabólica e podem, portanto, fazer uso de alimentos menos nutritivos que crescem em estepes abertos. 

“A rede de cavernas de Taurida só foi descoberta no verão passado quando uma nova autoestrada estava sendo construída. No ano passado, restos de mamutes foram desenterrados e pode haver muito mais para que o local nos ensine sobre o passado distante da Europa ”, diz Zelenkov.

Fonte - Scimex

Um físico calculou que a vida realmente poderia existir em um universo 2D

(Rawf8 / iStock)

Toda a nossa realidade viva acontece em um universo tridimensional, então naturalmente é difícil imaginar um universo com apenas duas dimensões. Mas, de acordo com novos cálculos, um universo 2D poderia realmente suportar a vida também.

O novo estudo é o trabalho do físico James Scargill na Universidade da Califórnia, Davis, que queria testar o princípio antrópico - a idéia filosófica de que universos não pode existir se não há vida dentro de observá-los.

Em particular, Scargill examina a ideia de vida em dimensões 2 + 1, em que +1 é a dimensão do tempo. Ele sugere que tenhamos que repensar tanto a física quanto a filosofia de viver fora das dimensões 3 + 1 às quais estamos acostumados.

"Há dois argumentos principais levantados contra a possibilidade de vida em dimensões 2 + 1: a falta de uma força gravitacional local e o limite newtoniano na relatividade geral 3D , e a afirmação de que a restrição a uma topologia planar significa que as possibilidades são" também simples "para que a vida exista", escreve Scargill em seu artigo .

Os cálculos pelos quais a Scargill trabalha são sofisticados, como seria de se esperar, mas ele mostra em teoria que um  campo gravitacional escalar  poderia de fato existir em duas dimensões, permitindo a gravidade e, portanto, a cosmologia em um universo 2D.

Ele então passa para outro ponto importante - para a vida emergir, é preciso haver um nível de complexidade, que neste caso pode ser simbolizado por redes neurais. Nossos cérebros altamente complexos existem em 3D, e podemos pensar que uma rede neural não poderia funcionar em apenas duas dimensões.

Mas Scargill demonstra que certos tipos de  gráficos bidimensionais planares  compartilham propriedades com redes neurais biológicas que encontramos na vida. Esses gráficos também podem ser combinados de maneiras que se assemelham à função modular das redes neurais, e até exibem o que é conhecido como propriedades do mundo pequeno , em que uma rede complexa pode ser cruzada em um pequeno número de etapas.

Portanto, de acordo com a física descrita por Scargill, os universos 2D poderiam sustentar a vida. Isso não significa que eles existam, mas o artigo mostra que dois dos argumentos mais fortes que fogem em face dos universos 2 + 1 precisam de uma séria reconsideração.

Embora o artigo de Scargill ainda não tenha sido revisado por pares, ele foi avaliado pelo MIT Technology Review : "O trabalho enfraquece o argumento antrópico para cosmólogos e filósofos, que precisarão encontrar outra razão pela qual o Universo toma a forma que faz. "

Se você está achando difícil entender a ideia de viver em um mundo 2D, considere o pensamento de que já estaríamos em um. Pesquisas anteriores apresentaram a hipótese de que estamos, de fato, vivendo em um holograma gigante, e sendo enganados em acreditar que existimos em três dimensões (mais o tempo).

Como não dispomos de nenhuma máquina para atravessar o universo, esse tipo de trabalho pode parecer extremamente teórico, mas a reflexão de Scargill abre alguns caminhos interessantes para pesquisas futuras - inclusive se um dia poderemos simular um universo 2D, talvez através dos meandros da computação quântica .

"Em particular, seria interessante determinar se poderia haver outros impedimentos à vida até agora negligenciados, bem como continuar a buscar explicações não-antrópicas para a dimensionalidade do espaço-tempo", escreve Scargill .

O artigo pode ser lido no servidor de pré-impressão arXiv.org .

SpaceIL recolhe seus planos para voltar para a lua. Em vez disso, ele tem um novo segredo

Mistério. Segredo. Uma base de necessidade de saber. Essas são as marcas da ciência. Espere um minuto: não, eles não são. Então, qual é a misteriosa conversa secreta objetiva do SpaceIL sobre o Beresheet2?

A sonda lunar Beresheet, você deve se lembrar, era uma espaçonave com financiamento privado que foi criada pelo Google Lunar XPRIZE . Foi um dos finalistas do prêmio, mas o concurso expirou antes que qualquer uma das inscrições chegasse à linha de chegada. No entanto, com o apoio das Indústrias Aeroespaciais de Israel e outros patrocinadores, o Beresheet foi finalmente concluído.

Foi lançado na Lua em 22 de fevereiro de 2019, a bordo do SpaceX Falcon 9 . Tudo estava indo bem para o pequeno lander, mas infelizmente houve uma falha no motor e ele caiu na Lua e foi destruído.
O módulo lunar Beresheet de Israel pegou uma selfie e um terráqueo a caminho da lua. Crédito de imagem: Agência Espacial de Israel, SpaceIL.

A investigação revelou que um comando manual inadvertido foi dado à espaçonave que iniciou uma reação em cadeia de eventos, desligando o motor principal e impedindo que ele fosse reiniciado e, finalmente, causando a morte da espaçonave.

A SpaceIL, a empresa sem fins lucrativos por trás da missão, foi rápida em anunciar o sucessor da Beresheet, Beresheet 2, que também iria para a Lua. Fazia sentido na época, mas agora, de acordo com o feed do Twitter da SpaceIL, isso não está acontecendo.

Em vez disso, a Lua agora é pequena, e a Beresheet terá um objetivo muito mais desafiador. Embora eles não nos tenham dito o que é ainda.
O que a frase “A jornada de Beresheet até a Lua já foi recebida como uma jornada de sucesso e sem quebra de recorde” significa que não está exatamente claro, já que na mente da maioria das pessoas um pouso forçado não é realmente um sucesso. Mas, de qualquer forma, parece que o SpaceIL significa negócios e enviará uma espaçonave para outro lugar.

Sua homepage ainda mostra uma imagem da Lua com as palavras “ Pousando a segunda espaçonave israelense na Lua ”, então este deve ser um novo desenvolvimento para o SpaceIL.
Se você não seguir o Twitter do SpaceIL, você pensaria que o Beresheet 2 ainda estava indo para a Lua. Crédito de imagem: SpaceIL

Manter as pessoas adivinhando é uma maneira de gerar entusiasmo e atenção para seus empreendimentos. E de certa forma, a Lua é uma notícia antiga. A empresa japonesa ispace está planejando enviar duas missões à Lua para mapear e explorar os recursos hídricos de lá. Eles planejam tanto um orbiter quanto um lander, completo com um minúsculo rover. O espaço na verdade tem um contrato com a ESA como parte da Missão de Demonstração da Utilização Inercial de Recursos de Utilização (ISRU) da ESA.
Uma captura de tela do site da ispace. A empresa japonesa privada quer fazer parte da colonização da Lua e da utilização de recursos. Crédito de imagem: ispace

Depois, há a empresa americana Astrobotic e seu lander Peregrine. Este lander leve, não mais alto do que uma pessoa, pode transportar uma carga útil de 90 kg para a superfície lunar. A empresa também tem planos para outro lander chamado Lander Griffin. O Griffin é maior e foi projetado para entregar um rover à superfície da Lua.
O lander peregrino de Astrobotic
O outro lander de Astrobotic, o Griffin.

A Astrobotic é uma das empresas contratadas pela NASA. Eles recentemente deram à Astrobotic US $ 79,5 milhões para entregar 14 cargas à Lua.

Venha pensar sobre isso, a Lua está prestes a se tornar um destino lotado, com trabalho para naves espaciais. Em um futuro próximo, aterrissagens robóticas na Lua podem nem chegar à primeira página. Talvez o SpaceIL esteja certo.

Talvez seja hora de “procurar outro objetivo significativo para o Beresheet 2.0”, como eles dizem.

Mas o que poderia ser?

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